A insuficiência renal, infelizmente, é comum nos gatos – com maior incidência após os nove anos de idade. O rim é o órgão responsável pela filtragem do sangue no organismo e retém substâncias importantes, como as proteínas e alguns minerais, além de eliminar resíduos e produtos tóxicos resultantes do metabolismo, como a ureia. Porém, com o passar dos anos, os felinos podem passar a ter problemas renais, que podem surgir de forma crônica ou aguda.
A de caráter crônico é mais comum em animais idosos e, se evoluir para uma doença aguda, gerando uma insuficiência renal crônica, não há cura. Algumas raças, como os persas, podem carregar a predisposição genética para uma doença renal policística (PKD). Com relação aos outros fatores, os principais são: estresse, alimentação inadequada, falta de livre acesso à água, traumas, principalmente próximos aos rins, retenção urinária, entre outros.
Beber bastante água é importante e saudável para todos os gatos. Portanto, para que isso aconteça, aumente o número de potes pela casa, escolha os materiais e os tamanhos mais variados (de preferência potes de vidro, porcelana ou inox) e experimente introduzir as fontes de água corrente na rotina do seu felino. Você também pode adicionar alimentos úmidos na dieta deles e deve trocar a água duas vezes ao dia – também vale ressaltar que os gatos gostam de beber água em potes claros.
– Fique atento aos sintomas da insuficiência renal:
Preste atenção nos sinais do seu gato. Cansaço, perda de apetite, anemia, perda de peso, vômito, diarréia, ingestão de água de lugares pouco habituais, aumento do volume da urina, feridas na boca e língua, mau hálito e fraqueza podem indicar problemas renais.
O diagnóstico é feito por meio de exames de sangue, urina e ultrassonografia. O tratamento nos casos graves inclui internação para realização de soro, medicações, monitoramento e alimentação especial. É importante que você leve o seu gato para consultas anuais ao veterinário. Essa é a melhor forma de prevenção.
