Está pensando em adotar um filhote, mas logo que pensa nos choros da madrugada, não sabe o que fazer e logo desiste? Os momentos iniciais entre humano e cão são essenciais para prevenir doenças e diminuir o risco de futuros problemas de comportamento, sejam eles desenvolvidos em casas ou apartamentos. Por isso, é indicado que, ao adotar o filhote, o tutor seja bem receptivo e o coloque em um local em que ele não fique muito tempo sozinho. Ao mesmo tempo, procure um espaço que não seja muito barulhento, já que os animais dormem muito em seus três primeiros meses de vida.
É preciso que o tutor mantenha contato direto com o filhote, visto que passar pela experiência de dormir em locais escuros, úmidos e solitários pode resultar em problemas como hipotermia, resfriado ou pneumonia, por exemplo, e até mesmo pode fazer com que desenvolva fobia de dormir sozinho. Como os filhotes também possuem um alto nível de curiosidade – afinal, estão conhecendo o seu novo lar – é necessário evitar a sua proximidade com produtos de limpeza, fios, cabos, plantas ou aparelhos eletrônicos menores.
Logo nos primeiros dias de vida, é importante levar o Pet para a sua primeira consulta com o veterinário. A primeira vacinação ocorre nos 45 dias de vida do animal, e ela irá prevenir doenças e problemas que o bichinho poderia desenvolver com o crescimento.
O banho em filhotes – os tutores devem realizar o primeiro banho após a primeira vacinação, já que os filhotes têm baixa resistência imunológica. É recomendável que seja realizado em clínicas especializadas, mas em casos de banhos em casa, o tutor deve escolher os horários mais quentes do dia e evitar molhar o nariz e os ouvidos do animal. Além disso, a secagem deve ser feita com toalhas felpudas e um secador com ajuste no morno.
A troca de dentes de leite pelos permanentes ocorre entre o quarto e o quinto mês, então o tutor não deve se assustar. É preciso ficar atento e, se possível, levar o filhote a um veterinário, já que nem todos os dentes de leite caem ao mesmo tempo e, se não caírem naturalmente ou retirados, podem comprometer a mordedura e o restante da arcada dentária do animal.
Fonte: Época